quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Amor por Indicação; O encontro!

Nossa vida é uma constante busca. Buscamos praticamente tudo, desde alimentos, roupas, futilidades, informações, conhecimentos, buscamos novas filosofias e ate novas buscas. Alem dessa busca pratica, que de tão rotineira já nem nos damos conta, existe o mundo das buscas subjetivas. Estas sim sabem tirar o sono como ninguém.
Quem nunca passou algumas horas de insônia buscando uma resolução pra algum relacionamento, buscando o caminho ate seu sonho. Passamos a vida na busca da batida perfeita, na busca da felicidade e (quem nunca) na busca do grande amor de nossas vidas.
Nas buscas praticas de coisas palpáveis, encontramos indicações aos montes. Placas, bulas, conselhos, rótulos, enfim... Quase tudo que buscamos no mundo palpável tem uma indicação de onde e como encontrar (Dr. Google é que sabe)
. Já no mundo subjetivo parece que nada mais é tão simples. Embora que muitos tentem deixar receitas prontas para a felicidade, cada caso é um caso, cada ser é uma alma, cada dor e felicidade um coração.
 Dito isso, destes bilhões de casos únicos na terra, como encontrar o amor da vida inteira num mar de corações? Quem vai dar as coordenadas? Como saber se estamos apostando na pessoa certa?
A realidade crua e que não tem como saber.  Podemos pegar retalhos de conhecimentos, de experiências e de expectativas e projetar o perfil ideal, mas no fim das contas aplica-se, inevitavelmente, a lei do “pagar pra ver”. Parece uma missão suicida ou algo parecido com ganhar na mega sena.
 E ate hoje não sei se de fato não é mesmo o que parece rsrs. Mas de qualquer sorte, eu ganhei. Hoje faz noventa dias que encontrei o meu grande amor. Aquela pessoa que a gente nem ousa acreditar que existe, que de tão perfeito parece mentira. Não que não tenha defeitos, mas que tem os defeitos que combinam com os meus, que tem os gostos que combinam com os meus, e que tem toda a paciência e carinho pra lidar com os meus defeitos também.
Sorte? Não. Milagre? Com certeza.
E apesar de não existirem receitas prontas pra felicidade, nem o nome da pessoa que vai segurar sua mão ate o fim escrito embaixo de alguma pedra, nestes pequenos sinais que encontramos pela estrada e pelas tempestades que passamos, pegamos dicas (principalmente do que não queremos), e vamos traçando um mapa.
Todos já devem ter notado que não se é o único viajante na peregrinação em busca do subjetivo. Outros viajantes têm outras experiências e conhecem outros viajantes que conhecem outros viajantes mais. Ah se lembrássemos de perguntar mais aos viajantes se eles têm as informações que precisamos!
Eu não perguntei. Pra falar a verdade já não estava mais nem disposta a peregrinar na busca, julgava já ter encontrado o recanto da felicidade aqui no meu cantinho do fim do mundo junto aos meus queridos, e que o amor da vida toda não era nem tão necessário assim.

Porem pra minha felicidade, minha mãe perguntou a outro viajante, que conhecia outro viajante, que por coincidência era o amor da minha vida e o cessar da minha busca. O caminho foi indicado, as coordenadas das entradas andadas nos deram as certezas e agora é só seguir de mãos dadas, rumo aos mesmos sonhos, pagando pra ver toda a felicidade que ainda vamos encontrar nas curvas da picada.


Pasini.

Um comentário:

  1. Minha doce Peregrina, nesta busca junto aos viajantes, que sorte tive eu de conhecer outros viajantes que me levaram até você..., Obrigado por estes noventa dias de sonhos, realizações e muita, muita paz e alegria.., não encontrei o amor... fui achado por ele, e flechado pelo cupido... desejo estar contigo, sempre, nas curvas da picada, até o dia que tiver o nome escrito embaixo de alguma pedra...

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